Deuci Soares é a nova Vice-Presidente de Estratégia e Gestão das Escolas de Formação em Segurança Privada da Fenavist

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No dia 12 de fevereiro, Deuci Fátima Soares, presidente da Associação Brasileira de Cursos e Aperfeiçoamento de Vigilantes (ABCFAV), foi nomeada para o cargo de Vice-Presidente de Estratégia e Gestão das Escolas de Formação em Segurança Privada da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).

A nomeação reforça a relevância da contínua evolução e fortalecimento da formação de vigilantes no Brasil, destacando o compromisso com a qualificação e o aprimoramento do setor.

Para conhecer mais sobre a trajetória da nova vice-presidente da Fenavist, leia o perfil de Deuci Fátima Soares, publicado na edição nº 47 da Revista Fenavist (agosto/2024).

 

Deuci Soares – toda a força de uma mulher*

*Publicado originalmente na Coluna Genta da 47ª edição da Revista Fenavist (agosto/2024)

Trinta anos. Esse é o tempo que a empresária Deuci Soares tem de dedicação à segurança privada. “Meu início no segmento de segurança privada foi em 1994, quando ingressei na empresa Segurança Americana. Em um primeiro momento, exerci a função de advogada na área trabalhista. Atendendo às demandas internas, atuei no processo regulatório da organização para a atividade de cursos de formação”, conta.

Formada em Direito pela Universidade São Francisco (USF), com especialização em Direito Tributário e Direito do Trabalho, Deuci viu o entusiasmo pela atividade crescer ao longo dos anos. “À medida que minha atuação no segmento se consolidava com a implantação de projetos e atividades, a identificação com a área de segurança privada se fortalecia, principalmente porque, além de formar profissionais, eu tinha a oportunidade de produzir conhecimento e educá-los para proporcionar segurança a outras pessoas.”

Dois anos após iniciar no segmento, veio a grande mudança. “Em 1996, decidi empreender e criei a Escola Paulista de Vigilantes. Sou a primeira mulher em atuação na atividade de cursos de formação. Como proprietária, também exerço a direção da empresa, à qual me dedico até hoje”, fala com orgulho a empresária.

Não demorou muito para que Deuci entendesse a importância da atividade sindical. Em 2002, assumiu o cargo de delegada da regional de Campinas, no Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (SESVESP). Entre 2015 e 2023, presidiu o Conselho Fiscal da Associação Brasileira de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes (ABCFAV). E, no ano passado, foi eleita presidente da entidade.

Com tanta experiência, a empresária aponta algumas incertezas que dificultam prever o futuro da segurança privada no Brasil. “Questões políticas, econômicas e serviços irregulares são alguns fatores de muita preocupação e atenção. A segurança privada é um mercado robusto, atrativo para investidores de grande porte. No entanto, o desafio mais imediato é a aprovação do Estatuto da Segurança Privada, que moderniza a Lei nº 7.102/1983 e está pendente há anos no Senado Federal. A implementação de uma nova legislação vai contribuir para modernizar e alinhar o setor com os padrões contemporâneos”, explica.

Em relação às escolas de formação, Deuci defende a necessidade de preços competitivos e de serviços de boa qualidade. “A função do vigilante é agir sempre com urbanidade, probidade e denodo, respeitando os direitos fundamentais das pessoas e a integridade do patrimônio. Esse profissional deve também prevenir, impedir e inibir ações criminosas em seu local de trabalho.”

A empresária aponta, ainda, a união como caminho para o desenvolvimento sustentável da atividade. “Mais que nunca, precisamos ter uma abordagem colaborativa e proativa que inclua autoridades da área de segurança em todas as esferas, nas quais está inserida a segurança privada, para alcançarmos os padrões de excelência necessários e garantir, assim, a segurança de nossa sociedade. O aperfeiçoamento constante das empresas de cursos de formação para profissionais que atendam às exigências legais, cognitivas e socioemocionais dos estudantes também deve ser observado com o rigor e o empenho que merecem”, conclui.

 

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