Empresas de Segurança Privada empregam 600 mil pessoas em todo Brasil

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Devido à crise econômica, número tem caído nos últimos anos

Ao final de 2016, as 2.561 empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal a atuar no Brasil empregavam 598.468 trabalhadores, incluindo vigilantes e profissionais de outras áreas. O número é cerca de 9% menor do que o registrado em 2014. A queda tem um motivo claro: a crise econômica.

A segurança privada não foi uma exceção. O número de vagas que foram perdidas está bem próximo ao valor da queda do PIB, que foi de 7,4% no período (-3,8 em 2015 / -3,4 em 2016). Em meio à retração da economia, muitos contratantes diminuíram os gastos com segurança. Outros fecharam as portas.

Ainda em relação aos trabalhadores, em 2015, a remuneração média era de R$ 1.784,7, o que corresponde a 53,3% a mais que a média salarial em 2011 (R$ 1.164,3). Além disso, quase 70% (68,79%) dos vigilantes têm ensino médio completo ou maior nível de instrução, ou seja, grau de escolaridade bem superior à quarta série exigida pela lei atualmente.

Todos os dados são do V Estudo do Setor da Segurança Privada (ESSEG), que foi lançado durante o Encontro das Empresas de Segurança Privada (ENESP) da Região Norte, em Manaus-AM, no dia 22 de junho. Produzido pela Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), o V ESSEG traz um raio-X completo de uma atividade de extrema importância para o País. Complementar à segurança pública, o segmento é regulamentado pela Polícia Federal e responsável pela segurança de bancos, comércios, indústrias e prédios públicos, entre outros.

As empresas de transporte de valores, uma das cinco atividades que compõem o segmento, protegem 95% do dinheiro circulante do País. Elas também são responsáveis por abastecer todos os caixas eletrônicos espalhados pelo Brasil.

Faturamento

De acordo com V ESSEG, em 2014 o segmento de segurança privada faturou R$ 33,208 bilhões de reais. Número que corresponde a aproximadamente 0,6% do PIB do país naquele ano. Vale ressaltar que o valor não corresponde ao lucro. Inclui também gastos com salários, impostos, encargos sociais e outros.

Objetivo da Pesquisa

O objetivo do V ESSEG é fornecer às Instituições e representantes (órgãos reguladores, órgãos de fiscalização, sindicatos, diretores e associados), entidades (de classe e sociedade), empresários e ao público em geral informações, sobre o setor de segurança privada do País, que sejam de relevância e que sirvam de referência no debate e entendimento da segurança privada.

A segurança privada abrange as atividades de vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação de vigilantes.

Apoio

A produção do V Estudo do Setor da Segurança Privada, principal fonte de informação do segmento, teve o apoio da ABCFAV, Abrevis, ABSEG, ABTV, FENAVAL, Febrac, Macor, SESVESP, Sindesp-GO, Sindesp-PR, Sindesp-MG e Sindesp-PE.

Ascom/Fenavist

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