Superintendente da Fenavist participa do 2º Fórum Nacional de Superintendentes de Federações do Comércio

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Evento reuniu 110 participantes de Federações, que conheceram processos e métodos estratégicos para ampliar e fortalecer atuação das entidades em defesa do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

A Superintendente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), Ana Paula Queiroga, participou, no último dia 28 de julho, do 2º Fórum Nacional de Superintendentes das Federações de Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O evento organizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reuniu 110 participantes. O fórum híbrido, com palestras presenciais e público virtual, alinhou temas de interesse do Sistema Comércio, além de demonstrar práticas e métodos positivos que podem ser adotados nos estados.

Alinhamento estratégico

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, abriu o evento com uma mensagem em vídeo, agradecendo o empenho de todos para fortalecer os setores representados. “É com grande honra que faço a abertura deste evento, dando boas-vindas a todos. [O evento] É muito importante, somente com a nossa união e debate podemos traçar estratégias alinhadas. Precisamos estar mais do que preparados para as mudanças constantes de cenário que envolvem nossa atuação. Conto com vocês para o fortalecimento de nossas instituições”, afirmou.

Em seguida, a secretária-geral da CNC, Simone Guimarães, motivou os representantes de Federações, ao participar de forma presencial, nos estúdios do Rio de Janeiro. Ela estimulou a todos a adquirirem os diversos conhecimentos disponíveis. “Eu espero que seja um momento de muito aprendizado, conhecimento para que a gente possa colocar em prática o que aprendemos. Estou muito feliz de, neste segundo ano, podermos estar juntos.”, afirmou.

A CNC apresentou vídeos institucionais que esclarecem a composição e a forma de atuação de cada área como o Conselho de Representantes, a Diretoria, Conselho Técnico, Consultorias, Câmaras, Assessorias, além das Divisões de Relações Institucionais, Econômica, Sindical, Jurídica e Administrativa. Todas trabalham a fim de produzir análises, pareceres, debates e estudos que subsidiam a atuação da Confederação em prol dos interesses dos setores.

Palestras

Esta edição trouxe uma novidade de gameficação das palestras. A cada duas, os participantes entravam em um sistema de Quiz para responder a duas perguntas sobre os temas abordados. Os dez primeiros que acertaram mais vezes e de maneira mais rápida foram contemplados com brindes. Desta vez, também houve uma interação entre os participantes por meio de grupos formados aleatoriamente para debater temas estratégicos e, em seguida, apresentar a todos as soluções encontradas.

Para orientar as palestras ao longo do evento, a CNC realizou pesquisas que as Federações responderam sobre os pontos fortes e as áreas que devem ser desenvolvidas. Com base nos resultados, o primeiro palestrante, Roberto Lopes Nogueira, da Divisão Jurídica da CNC, esclareceu dúvidas sobre os processos eleitorais em sindicatos e federações. Nogueira apresentou as diretrizes de uma eleição e enfatizou que é fundamental o respeito ao Estatuto da entidade e ao Regulamento Eleitoral. “Ele preserva o princípio da liberdade sindical e da não-intervenção”, ressaltou.

Ainda neste tema, o advogado apresentou os motivos de impugnação de uma chapa em eleições e como evitar que aconteça, além de apresentar os requisitos para votar e ser votado, segundo o ordenamento alinhado entre as entidades do Sistema Comércio, que ainda define o prazo de eleições, entre 24 de abril e 23 de maio, e mandatos de quatro anos.

Para falar sobre as ações junto aos Poderes Legislativo e Executivo, a chefe da Divisão de Relações Institucionais, Nara de Deus, chamou a atenção para a importância de participação das Federações na Rede Nacional de Assessorias Legislativas do Sistema Comércio (Renalegis), que prepara interlocutores para a atuação junto aos parlamentos federal, estadual e municipal. Nara destacou que os poderes desenvolveram novas dinâmicas, que requerem maior agilidade na atuação em defesa das pautas do sistema.

Um dos avanços neste sentido é estender e fortalecer a atuação também junto ao Poder Executivo. Com base nesta necessidade, a Renalegis vai se transformar em Rede Nacional de Aperfeiçoamento em Legislações, estendendo a sua prática junto ao poder público. Um balanço mostra que o grupo atua, no momento, em 5.206 proposições federais, sendo que a CNC emitiu 469 posicionamentos e atuou em 866 matérias consideradas prioritárias para o setor, um aumento de 189% no número de matérias, sem contar as tramitações nos Legislativos e Executivos dos estados e municípios. “Este é o melhor momento para mostrar a força do Sistema Comércio. Nossa experiência nos qualifica a ofertar soluções ao poder público para o desenvolvimento do País”, diz Nara de Deus.

Terceira palestrante do dia, a Gerente de Planejamento e Orçamento da CNC, Aline Lopes, traçou os caminhos para a construção e implementação de um Plano Estratégico e a importância de revisitar o plano constantemente para adequações necessárias de acordo com os anseios de cada área. Aline contou que a elaboração do Plano da CNC foi feito com diversos atores, em 29 encontros virtuais, com o regime de teletrabalho. “Foi um ano bem agitado, mas vamos trazer grandes conquistas”. Ela ainda demonstrou a importância de começar por consultas aos poderes da República, empresários, sindicatos, imprensa e saber o que há de vazio a ser preenchido e trabalhado.

Para finalizar a rodada de palestras o Gerente-executivo de Comunicação da CNC, Elienai Câmara, ressaltou que a Comunicação em um modelo integrado produz resultados efetivos, positivos e mais rápidos. Para auxiliar as Federações, ele explicou que três aspectos podem ser considerados ao se definir uma política comunicacional da entidade. São elas: coerência na contratação de pessoal especializado para cada modalidade da comunicação (mídias digitais, reportagem, design, atendimento e outras áreas), pragmatismo para entender a diferença entre preço e valor no orçamento investido na comunicação para gerar impactos permanentes e positivos e, por fim, confiança na capacidade da equipe em realizar as metas estabelecidas.

Elienai Câmara destacou que o trabalho integrativo gerou bons resultados e chamou a atenção dos setores do Sistema para a importância de uma boa estratégia de comunicação, que teve como norte resultados significativos com mais presença digital, acesso à imprensa nacional e regional, linguagem única, fortalecimento da marca, além de demonstrar ao empresário que o sistema é forte.

(Fonte: CNC / portaldocomercio.org.br)

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