Por: Neide Catarina Turra Deuci Fatima Soares
O contingente masculino ainda é predominante nos postos de trabalho da Segurança Privada no Brasil, uma realidade que se estende a diversos países. Contudo, observa-se uma evolução desse cenário nos últimos anos, com a ascensão das mulheres em diversas funções e níveis hierárquicos, abrangendo desde a vigilância patrimonial até cargos de coordenação, supervisão e gerência.
Atualmente, destaca-se um marco significativo para o setor: a presidência da Associação Brasileira dos Cursos de Formação de Vigilantes (ABCFAV) é ocupada por uma mulher, um feito sem precedentes e de grande importância para a representatividade feminina no segmento. Além disso, é interessante notar que as mulheres ocupam cerca de 40% das posições de representação legal nos Centros de Formação de Vigilantes perante o Ministério da Justiça. No entanto, apesar dos progressos, é importante reconhecer que ainda há urgência para aprimoramentos nesse sentido.
A inserção da mulher na Segurança Privada não só diversifica o quadro de profissionais, mas também traz consigo uma série de benefícios tanto para as organizações quanto para a sociedade em geral. A natureza dedicada, observadora e perspicaz das mulheres, aliada a uma abordagem empática em situações conflituosas, confere-lhes um papel distintivo no cenário da segurança.
Além disso, a presença feminina no âmbito da Segurança Privada desafia estereótipos arraigados de gênero, evidenciando a capacidade e a competência das mulheres em desempenhar funções antes consideradas exclusivamente masculinas.
No entanto, é imprescindível reconhecer os desafios enfrentados pelas Mulheres Vigilantes, como o preconceito e a limitada oferta de oportunidades de ascensão profissional. Para mitigar tais obstáculos, é imperativo que Empresas e Centros de Formação de Vigilantes promovam a igualdade de gênero no setor, assegurando que as mulheres possam desenvolver todo o seu potencial.
Abaixo, elencamos alguns dos principais benefícios da presença feminina na Segurança Privada:
Maior Atenção aos Detalhes: As mulheres são mais detalhistas e observadoras, o que pode ser uma vantagem em situações de segurança. Elas são capazes de identificar pequenos sinais de perigo que podem ser ignorados pelos colegas do sexo masculino.
Abordagem mais Humanizada: Em situações de conflito, a predisposição das mulheres para o diálogo e a resolução pacífica de conflitos pode contribuir substancialmente para a redução da violência e para a preservação da integridade física e emocional dos envolvidos.
Promoção da Diversidade: A inclusão de mulheres no campo da Segurança Privada enriquece o setor ao trazer diferentes perspectivas e experiências, contribuindo para a construção de uma sociedade mais plural e inclusiva.
Para promover a igualdade de gênero na Segurança Privada, é imperativo que Empresas e Centros de Formação adotem medidas concretas:
Políticas de Contratação Inclusivas: Empresas devem implementar políticas de contratação que valorizem a diversidade de gênero, incluindo a seleção ativa de mulheres para cargos de vigilância, de supervisoras e de gerentes, dentre outros.
Treinamentos e Oportunidades de Desenvolvimento Profissional: Centros de Formação devem oferecer programas de treinamento inclusivos e oportunidades de desenvolvimento profissional que reconheçam e valorizem as habilidades únicas das mulheres.
A participação ativa das mulheres na Segurança Privada é um marco fundamental na construção de uma sociedade mais segura, justa e emocionalmente inteligente. Que cada Mulher Vigilante seja reconhecida não apenas como promotora de segurança, mas também como uma agente de transformação social. Parabéns às Mulheres Guerreiras que fazem a diferença na Segurança Privada!
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