Uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (8), pela Polícia Federal (PF), combateu a prestação ilegal de serviço de segurança patrimonial e pessoal em Maceió e em Arapiraca. Empresas foram notificadas para regularização da situação e apreendidos vários materiais utilizados por vigilantes contratados por estes estabelecimentos clandestinos.
A ação, batizada de 'Securitas', foi concluída nessa quinta-feira (7), mas alguns detalhes foram repassados à imprensa somente nessa sexta. Uma coletiva foi marcada para as 16h, na sede da PF, no bairro de Jaraguá, na capital, para mais esclarecimentos por parte do delegado André Costa, que esteve à frente dos trabalhos.
As equipes de policiais federais compareceram em oito locais indicados em denúncias recebidas pela superintendência, sendo que em houve confirmação de empresas que prestavam o serviço irregularmente.
De acordo com a PF, no bairro Mangabeiras, em Maceió, a empresa Apoio Security foi notificada a se regularizar perante a Polícia Federal. No Condomínio Aroeiras, em Arapiraca, foi constatada a presença de dois vigilantes pertencentes à empresa clandestina de nome Sistema Alvo. Neste local, houve a apreensão de coletes, algemas e tonfa e rádios de comunicação, e o condomínio foi notificado para que se regularize.
Ainda em Arapiraca, a equipe da PF foi ao local de funcionamento da Dellta Segurança Ltda., onde foram apreendidos coletes, algemas, rádios HT e central de rádio, todos empregados na atividade clandestina e ilícita.
Caráter permanente
Esta foi a primeira fase da Operação Securitas, que terá caráter de permanência. Com base em previsão legal, a Polícia Federal faz o controle da atividade de segurança privada no País e vem intensificando este trabalho para fazer com que todas as empresas que desejem atuar no ramo sejam devidamente inscritas e cadastradas na PF e com vigilantes devidamente aprovados em cursos de formação e cadastrados.
O objetivo é para que a população não seja vítima de maus profissionais nesta área, bem como para evitar o surgimento de milícias no Estado de Alagoas, como já observado em outros casos no País.
O nome da operação é uma referência à deusa da Segurança e Estabilidade, significando no Império Romano o Cuidar da Liberdade. Daí a sua aparência nas moedas com uma atitude confiante e relaxante, inscrevendo-se as insígnias Secvritas Temporvm ou Secvritas Perpetva, segurança dos tempos ou segurança perpétua, respetivamente.
Fonte: Portal – Alagoas em tempo Real
Redação FENAVIST Flávia Di Ferdinando Lorena Braga
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