Os primeiros carros-fortes da frota de Marcelo Baptista de Oliveira eram pesados. Tão pesados que era um Deus nos acuda para fazê-los sair do lugar. "Quase que empurrávamos para andar e segurávamos para frear", conta o empresário, rindo, ao relembrar a década de 1970.
Aos poucos, o "mineiro de coração" (ele viveu parte da vida em MG), que nasceu no Rio e se estabeleceu em São Paulo, renovou a frota com veículos mais leves, conquistou clientes, e transformou a Protege em um grupo com faturamento de R$ 1,7 bilhão no ano passado e com a expectativa de outro R$ 1,9 bilhão para este ano.
Quarentona, a marca é a mais lembrada por paulistanos das classes A e B em pesquisa Datafolha. Para 6% dos entrevistados, trata-se do melhor serviço de segurança privada da cidade, título obtido pelo segundo ano. Segundo o instituto, 81% não sabem ou não se lembram de nenhuma marca, maior percentual na pesquisa deste ano.
Ao ser indagado sobre quais são as possíveis razões para a marca ser mencionada, o empresário arrisca, com seu sotaque mineiro: "Processo de gestão, compadre, acho". "Eu só posso entender que é a qualificação nossa", continua Oliveira, que fez um curso de contabilidade e parou por aí. "Achei melhor trabalhar. Eu não ia ser bom estudante, tenho deficit de atenção."
Apesar do bom humor, o empresário tem se preocupado, e logo fica sério ao falar dos ataques a transportadoras de valor. Recentemente, ladrões roubaram cerca de R$ 50 milhões de uma base do grupo em Campinas (SP).
"Hoje, o roubo é uma coisa de milícia, o sujeito nos ataca com poder militar", diz Oliveira, que, ao longo dos anos, já reforçou a blindagem dos veículos e remodelou as bases para evitar a invasão por túneis.
Marcelo Baptista de Oliveira, presidente do Grupo Protege
O transporte de valores é o principal serviço do grupo?
No passado, começamos com 90% dos serviços sendo transporte de valores e apenas 10% na área de vigilância. Hoje, estamos com 60% no transporte de valores, que continua sendo o carro-chefe, e 40% em outras áreas. Temos um leque de oportunidades, tanto do lado do banco quanto do cliente comum, como a indústria, a padaria, o supermercado, que não pensavam em ter esse tipo de serviço porque não existia a criminalidade como está atualmente. Hoje, já pensam.
Fonte:ELVIS PEREIRA – Folha de São Paulo
Acesso a matéria: http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2016/05/1773436-paulistanos-citam-a-protege-como-a-melhor-empresa-de-seguranca-em-sp.shtml
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